• Edição: 1
• Editora: Valentina
• ISBN: 9788565859073
• Ano: 2013
• Páginas: 288
Sinopse: “Fale sobre você... Queremos saber o que tem a dizer.” Desde o primeiro momento, quando começou a estudar no colégio Merryweather, Melinda sabia que isso não passava de uma mentira deslavada, uma típica farsa encenada para os calouros. Os poucos amigos que tinha, ela perdeu ou vai perder, acabou isolada e jogada para escanteio. O que não é de admirar, afinal, a garota ligou para a polícia, destruiu a tradicional festinha que os veteranos promovem para comemorar a chegada das férias e, de quebra, mandou vários colegas para a cadeia. E agora ninguém mais quer saber dela, nem ao menos lhe dirigem a palavra - insultos e deboches, sim - ou lhe dedicam alguns minutos de atenção, com duvidosas exceções. Com o passar dos dias, Melinda vai murchando como uma planta sem água e emudece. Está tão só e tão fragilizada que não tem mais forças para reagir. Finalmente encontra abrigo nas aulas de arte, e será por meio de seu projeto artístico que tentará retomar a vida e enfrentar seus demônios: o que, de fato, ocorreu naquela maldita festa?
Enredo
Melinda Sordino é uma adolescente que evita qualquer tipo de contato com qualquer outra pessoa, afetando até seu relacionamento com os pais. No início das aulas no Ensino Médio, Melinda se vê sem amigos, as antigas agora lhe odiavam devido uma festa dos populares do colégio em que Melinda chamou a polícia e se tornou responsável pela prisão de alguns alunos. Agora ela era vista como uma espécie de 'estraga prazeres'. E virou alvo constante de bullying.
Rachael/Rachelle sua melhor amiga na época, não quis ao menos saber o motivo de Melinda ter chamado a polícia. Mas mesmo que ela tivesse perguntando, Melinda talvez não contaria, pois ela só queria esquecer aquela noite.
Melinda tende a passar o resto da sua vida escolar sendo alvo de piadinhas, e ficando cada vez mais calada, depressiva, sem falar nas notas que vão de mal a pior. Os pais de Melinda não observaram a mudança de comportamento, pois estavam ocupados demais brigando ou trabalhando. Melinda NÃO PODIA CONTAR COM NINGUÉM.
No decorrer da história, Sordino chega muito perto de desabafar com alguém, mas será que alguém acreditaria nela? Será que alguém poderia culpa-la mais ainda depois de ouvir tudo que ela tinha necessidade de contar?. Por esses motivos, ela chegava perto de contar, mas sempre desistia.
O professor de Artes, sr. Freeman passa pela turma com um globo aberto, onde dentro havia vários papeis, cada um contendo o nome de objeto. O objetivo era, dar vida ao objeto. Ou seja, fazer com que ele ao ser olhado passasse algum tipo de sentimento. Melinda tira uma árvore. O que fazer com uma árvore? Como fazer uma árvore 'falar'?. Parece uma tarefa ridícula, mas essa será a libertação de Melinda.
Opinião: Este é um livro profundo, cheio de dor, onde se torna quase impossível não se envolver com o drama real vivido ficcionalmente por Melinda. Melinda representa muitos jovens de todo o mundos que são violentados e por acharem que são culpados por tal ato, preferem o silêncio. FALE! É a única maneira de fazer justiça, e impedir que a história se repita. FALE! lhe faz refletir sobre brincadeiras cotidianas que podemos julgar inocentes e bobas. Bem, podem ser para nós, mas não sabemos como essas "brincadeiras" agem em cima de outra pessoa. Vamos pensar mais nas palavras antes de expulsá-las da boca. ACORDE! O que é engraçado para você, pode fazer outra pessoa sofrer, pensando em pôr fim de uma vez por todas no sofrimento, acabam apelando pela própria morte. Atitude que Laurie Halse representou muito bem na nossa protagonista Melinda.
Opinião: Este é um livro profundo, cheio de dor, onde se torna quase impossível não se envolver com o drama real vivido ficcionalmente por Melinda. Melinda representa muitos jovens de todo o mundos que são violentados e por acharem que são culpados por tal ato, preferem o silêncio. FALE! É a única maneira de fazer justiça, e impedir que a história se repita. FALE! lhe faz refletir sobre brincadeiras cotidianas que podemos julgar inocentes e bobas. Bem, podem ser para nós, mas não sabemos como essas "brincadeiras" agem em cima de outra pessoa. Vamos pensar mais nas palavras antes de expulsá-las da boca. ACORDE! O que é engraçado para você, pode fazer outra pessoa sofrer, pensando em pôr fim de uma vez por todas no sofrimento, acabam apelando pela própria morte. Atitude que Laurie Halse representou muito bem na nossa protagonista Melinda.
Adorei a resenha :)
ResponderExcluirParabens plo blog. Bjs
Que lindo, quero ler *--*
ResponderExcluirÉ um livro lindo, mas acho que a autora poderia ter explorado mais o drama da personagem.
ResponderExcluirTem uma proposta interessantíssima para um livro: dor, culpa, abuso, bullying. Deve ser uma história e tanto, e com aquela pontada de drama que todo muitos adoram.
ResponderExcluirGente, estou adorando esse blog, estou aumentando e muito minha lista de livros desejados para leitura. Aqui tem resenhas de títulos que nunca tinha ouvido falar.
Parabéns pela resenha, eis aqui mais um livro que me interessei e que procurarei comprar :)
Beijos, Nat
Acho bem interessante esse livro, ainda não li mas estou esperando a oportunidade. Gostei da resenha.
ResponderExcluirNão se interessou muito , mas ja vi muitos falar super bem desse livro , eu mesma morro de vontade de ler ele *-*-
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