[Semana Halloween] Lugares Assombrados

Que o Mundo é um local bizarro, todos nós já sabemos. Mas assombrado? Humm, pesquisando na net encontrei várias listas de lugares amaldiçoados. Devo confessar que essas minhas pesquisas não são de hoje, pois pretendo (um dia) conhecer alguma cidade fantasma. Isso mesmo! Mas Cidade Fantasma não é por que ela é assombrada, ou coisa do tipo, mas por não haver nenhum habitante.

Mas isso é assunto para outro momento. O que eu quero mostrar hoje, são lugares assombrados, literalmente. (Um dia quero conhecer algum também, quem sabe faço um selfie com algum “fantasma”).

Ainda tenho pouquíssimo conhecimento na área da sobrenaturalidade, mas mesmo assim, faço o meu ranking de lugares assombrados.

5º - Mansão Winchester

Winchester foi uma das armas mais famosa do oeste americano no século XIX e rendeu um bom dinheiro para a família que levava o mesmo nome.

Sarah era casada com o filho de Oliver Winchester, fundador da empresa que criou a arma. Quando o marido faleceu, ela herdou toda a fortuna. E de brinde, herdou também os fantasmas daqueles que perderam a vida por causa da arma.

Quando ficou sozinha, ela começou a ouvir gritos e barulhos pela casa. Com receio de quem poderia estar causando-lhe medo, procurou um médium, que lhe informou que ela estava sendo vítima do ódio dos espíritos de indivíduos que haviam sido mortos por uma Winchester. O médium aconselhou Sarah a mudar de casa e fazer reformas para que os bons espíritos pudessem sentir confortáveis em sua nova moradia.

Depois de encontrar a casa, Sarah só parou as reformas quando faleceu, trinta e oito anos depois. Durante todos esses anos as reformas aconteciam durante todas as horas do dia. Segundo a falação das gerações, Sarah não contratou nenhum profissional. Ela era guiada pelos bons espíritos.

Há relatos de que Sarah nunca dormia mais de duas noites no mesmo quarto. Ela ficou tão obcecada por reformas que mandava construir quartos e mandava destruí-os no dia seguinte; mandava fazer escadas que chegavam ao teto; portas que davam para lugar nenhum...

O total de reformas foi contabilizado depois de sua morte, e rendeu sustadoramente 160 quartos, 2.000 portas, 10.000 janelas, 47 escadas, 47 lareiras, 13 banheiros e 6 cozinhas. 

4º Reitoria de Borley

Construída em 1862 para receber a família do revendo Henry Dawson.

Em 1863 as coisas estranhas começaram a acontecer. As pessoas que viviam na casa disseram ouvir pancadas, passos e vozes pelos comôdos. Em 1892, Henry Dawson faleceu, e seu filho, Harry Bull, tomou posse da casa, mas os fenômenos não deram folga.

As irmãs de Harry avistaram o espírito de uma freira no jardim da casa. E sua mulher, Sra.Smith, disse ter enxergado uma carruagem fantasma sendo guiada por cavalos também fantasmas durante a noite.

Em 1930, as manifestações do além se tornaram agressivas, e iam de mensagens nas paredes, objetos arremessados até incêndio de um cômodo. Mas a casa já pertencia a outra família, a de Lionel Foyster.

Em 1837, Harry Price, um pesquisador de fenômenos psíquicos, foi estudar os eventos da Reitoria de Borley com mais 48 pessoas. A pesquisa resultou em uma conversa com dois espíritos: O de uma freira que relatou ter sido assassinada naquele local antes da construção da Reitoria. E outro espírito que se identificou com "Sunex Amures", que contou que a casa seria incendiada.

Onze meses depois, a reitoria pegou fogo e foi completamente destruída.

3º Whaley House

Localizada em San Diego, Califórnia, está aberta para visitação.

A pequena mansão foi construída em 1857, e perteceu a família Whaley. E segundo o United States Departament of Commerce, está é uma verdadeira casa mal assombrada americana.

Em 1960 a casa passou a ser aberta para visitantes que desejam capturar alguma foto com algum dos seis fantasmas que perambulam pela casa.

Os fantasmas são o do "Yankee Jim" que foi enforcado após uma tentativa de roubo em 1852 no local onde a casa foi construída.

Thomas Whaley, dono do casarão, também é um dos fantasmas que perambulam pela casa, junto Anna Whaley (esposa de Thomas) e Violeta Whaley (filha do casal). Esta última cometeu suicídio com um tiro no peito.

O fantasma de uma amiga de infância de Violeta, que faleceu na casa após cair e quebrar o pescoço, também mantém estadia na casa.

A Curiosidade mais interessante está no fantasma de Terrier, o cachorro de Violeta que, dizem lamber as pernas dos visitantes.

O museu fecha todas as quartas-feiras. E nos outros dias tem visitas guiadas durante o dia e, para quem for bem corajoso, durante a noite. Funciona das 10h às 21h30.

2º Casa em Amityville

Em 1965, a família DeFeo comprou uma casa grande na Avenida Ocean, 112. A família era formada pelo Sr. e Sra. DeFeo, e seus cinco filhos. O filho mais velho, Ronald Júnior, era viciado em drogas e praticava pequenos furtos para sustentar o vício. Por esse motivo, as discussões familiares eram constantes.

Em 13 de Novembro de 1974, o rumo da família Defoe mudou drasticamente. O problemático Ronald, a mando de vozes, matou a todos os membros da família. Com uma carabina em mãos, ele foi até o quarto dos pais e os matou. E repetiu o ato insano com cada um dos irmãos.

Ronad foi condenado a 100 anos de prisão, e está preso na Green Haven em Nova York.

Em primeiro momento, o estranhamento do caso está nas seguintes questões. A) Todos foram mortos enquanto dormiam, e por algum fatal motivo, ninguém acordou com os disparos. B) Todos foram colocados de bruços antes de serem atingidos. C) Nenhum vizinho escutou o horrendo barulho da Carabina disparando.

Irmãos DeFeo. Ronald é o da direita, camisa vermelha.

Família Lutz

Treze meses depois do massacre da família DeFeo. Para ser mais precisa, em Dezembro de 1975, a família Lutz, que era composta pelo Sr. George, Sra. Kathy e seus três filhos. Daniel, 9 anos; Christopher, 7 anos; Missy, 5 anos.
Mesmo sabendo do que aconteceu a tão pouco tempo na casa, os Lutz não se importaram. Mudaram-se, mas antes de morarem definitivamente na casa, levaram um padre para abençoar o local.
Não funcionou! 28 dias depois, a família Lutz fugiu do local deixando tudo para trás. Nunca mais voltaram para pegar seus pertences.
Eles relataram enxames de moscas, portas e janelas que se abriam e fechavam de forma repentina, mãos que os arranhavam a noite. Sem falar nos vultos e barulhos de tiro que eram ouvidos todas as noites.

Viver em Amityville não deu sorte à família. O Sr. e a Sra. Lutz se separam, e o filho mais viho, Daniel, saiu de casa aos 15 anos e passou algum tempo vivendo como sem-teto.

1º Harrisville Haunting

Harrisvile? Já ouviu falar? NÃO!

E em "Invocação do Mal?" hahah.

No Ranking Vivendo em Livros, o Caso da Família Perron ocupa o 1º lugar.

Roger e Carolyn Perron em uma tentativa de levar as filhas para uma vida mais tranquila no campo, compraram uma casa no inverno de 1970. A Fazenda Arnold tinha um pouco mais de 80 mil metros quadrados e possuía uma das plantações originais na área levantada pelo Colono John Smith em 1680 e transferida a Roger Williams para a formação do estado de Rhode Island.

A casa de 10 cômodos foi construída em 1736, em um grande terreno que tinha espaço de sobra para as cinco filhas do casal. Nancy e Christine Perron compartilhavam um quarto, Cindy e April outro, e Andrea tinha um quarto só dela.

A família percebeu que havia algo de errado com a casa desde o primeiro momento em que pisaram lá. Logo souberam que oito gerações de famílias viveram e morreram na Fazenda Arnold, inclusive a Sra. Arnold, que com 93 anos se enforcou nas vigas do celeiro. Muitas vidas foram perdidas na fazenda, na grande maioria suicídios por enforcamento e envenenamento. Também havia estupro e assassinato não resolvido de uma menina de onze anos, Prudence Arnold. Dois afogamentos no riacho localizado perto da casa, e quatro homens que de forma misteriosa, congelaram até a morte.

Fantasmas Amigos e inimigos

No início, acreditava-se  que os espíritos eram inofensivos. Um fantasma cheirava a flores, enquanto outro dava beijo de boa noite nas meninas. Uma aparição, acredita-se que feminina, era bem vinda. Os Perron sempre ouviam barulho de alguém na cozinha. Quando entravam nela, encontravam a vassoura em outro lugar, no qual não haviam deixado. E ainda tinha um monte de terra recém-varrido no meio do chão, esperando para ser posto na lixeira.

Os Perron presenciaram outros fenômenos inexplicáveis. Um telefone levitava e caia bruscamente, camas pairavam a alguns centímetros do chão. Vários objetos flutuavam pela sala por conta própria. Cadeiras eram puxadas debaixo de um convidado desavisado e fotografias caiam das paredes. Sangue alaranjado também vazava de uma parede, e do nada era dissolvido.


Mas como nem tudo cheira a flores, haviam espíritos que puxavam as pernas e os cabelos das crianças no meio da noite. Outros batiam na porta da casa com tanta força, que chegava a causar instabilidade. Portas se mantinham abertas, e impossíveis de serem fechadas, enquanto outras se fechavam de forma brusca e repentina. Um ser que não pertencia a este mundo, mantinha a família acordada por noites e noites, pois não parava de gritar "Mamãe! Mamãeee!". Enquanto isso, outra sobrenaturalidade torturava Cindy, 8 anos de idade, dizendo sem cessar "Há sete soldados mortos enterrados na parede".

Bathsheba Sherman

O fantasma mais tenebroso tinha como alvo a Sra. Perron. Chamada de Bathsheba, a aparição era o fantasma de Bathcheba Shermam, que segundo as más línguas, foi uma bruxa praticante do satanismo que havia vivido na casa no início do século XVIII, e morreu na fazenda de causas naturais aos 73 anos de idade.

 

A família Perron não era religiosa. E essa frágil fé, foi o fator principal da natureza violenta de Bathsheba com os Perron. Esta teoria foi reforçada quando o único morador anterior a não relatar ocorrências estranhas na casa foi um pastor da igreja local.
Lorraine Warren explicou por que isso foi importante:

"Você só tem sua fé como sua proteção. Eu sempre tive a minha fé. Deus me protegendo me permitiu fazer isso. Naquele momento particular, os Perron não tinham religião – e isso foi muito perigoso. "

Bathsheba tinha uma atração pelo o Sr. Perron, por isso sempre atacava a Carolyn, e quebrava alguns móveis, pois para concertá-los, o Sr. Perron tinha que ir ao porão, e este era o único momento em que ela podia ficar a sós com ele, para acariciá-lo e tentar, possivelmente, uma sedução.
Nas palavras de Andrea Perron: 

"O que ela fez minha mãe passar, nenhum ser humano deveria ter que suportar. Ela aparecia para vários de nós, mas eu nunca a vi. Eu via muitos dos espíritos, mas eu nunca a vi, exceto em uma espécie de estado de sonho telepático. Quando ela aparecia para minha mãe, eu sonhava, ao mesmo tempo que ela estava aparecendo para minha mãe e a atormentando.".

A história ainda conta que antes de morrer, Bathsheba amaldiçoou suas terras e a todos que viessem a viver no local.