O conto de hoje foi escrito pela nossa parceira Marcia Reis. Todo o evento envolvido no texto abaixo é fictício.
Uma rua.
Sombras a envolviam como o manto de um bebê.
Uma rajada
levou a ultima paz. Seus olhos refletiam medo, pânico e confusão.
Surgido das
sombras, aquele ser que a perseguia impondo temor, agora revelava seu rosto.
Uma máscara na verdade, pois era tão calma a sua face que causava arrepios.
Outra rajada
levou-a para outro lugar. Um cenário familiar, mas assustador. No cemitério
municipal, uma lápide negra era o pesadelo real.
A placa prata
estampava um singular nome, Augusto. A frase escrita mais abaixo fez Karen se
assustar. “Sua lembrança será eterna.” Eterna ou aterrorizante?
O perseguidor
surgiu, puxando a mão de Luíza até a placa. Uma data. Oito de fevereiro de
1932. Uma lápide antiga, uma história a ser resolvida.
Subitamente Karen
desperta em seu quarto. Havia sido um sonho. Nada mais que um terrível sonho,
ou um pesadelo. Talvez fosse a memória da história que lia no livro ainda em
suas mãos.
Levantou-se
de seu divã na saleta sombria e triste. Sem voz, Karen não podia expressar seu
temor.
O pesadelo
havia marcado sua memória. Precisava saber se era apenas fantasia macabra ou um
pedido de ajuda de um triste e injustiçado rapaz.
Cemitério
Municipal. Exatamente como no pesadelo. Ela caminhou até o setor mais antigo do
cemitério. Na quarta lápide, exatamente negra como no sonho. A data, o nome e a
frase.
O perseguidor
surge a sua frente. E a maldição rogada na frase da lápide.
“Sua
lembrança será eterna.” Eterna e injustiçada. Augusto clamava pela justiça.
A anterior foi mais impressionante. Essa parece o meio de uma história, sem início e sem fim :/
ResponderExcluirConcordo com a Laura, não parece um conto. Fico meio solto, sem explicação e conclusão. Não gostei. :(
ResponderExcluirBeijinhos!
Giulia - www.prazermechamolivro.com
Na verdade, poderia ser um prólogo para início da narração. No conto nem sempre temos uma conclusão bem definida. Meu propósito foi realmente deixar o leitor se aventurar ao imaginar a continuação do seu jeito. Como uma brincadeira.
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